O governo anuncia pomposamente que vai iniciar rescisões "amigáveis" com os funcionários públicos: 20.000? 50.000? 100.000? Quem sabe !!!???
Passos Coelho apressa-se a acautelar que vai começar pelos menos qualificados e "será uma oportunidade para a sua qualificação" !!!!
Será que estar desempregado é um meio de arranjar mais qualificações ? Será uma mais valia ter no curriculo que se está desempregado do estado ?
Mas que cinismo !! Que falta de vergonha !!! Que falta de pudor !! Que falta de sensibilidade social!!!
E logo no mesmo dia sai um "estudo" que chega á brilhante conclusão que estes trabalhadores ganham mais que os seus congéneres privados !!!
MAS QUE CONCLUSÃO MAIS CONVENIENTE ???
Mas parece que se esqueceram que esses mesmos trabalhadores do estado têm os seus vencimentos congelados há vários anos e têm sido dos mais afectados pelos cortes salariais troikianos : á boleia da troika viram os seus vencimentos afogados em taxas e mais taxinhas, enquanto os chamados privados tiveram as costas folgadas
PRESIDENTE REFORMADO QUE NÃO QUER SER INCOMODADO.....
PRESIDENTE REFORMADO QUER DAR ARES DE MUITO ATAREFADO...
A funesta reforma de Cavaco
,
Henrique Monteiro
O Presidente da República, que esta semana
falou aos jornalistas durante uma visita a uma fábrica e publicou um
prefácio aos seus Roteiros VII, coletânea de intervenções durante o ano
de 2012, deixou claro que não quer se incendiário, que trabalha 10
horas por dia e que a sua ação nos bastidores se pauta pela necessidade
de evitar uma crise política.
"Seria porventura tentador utilizar a chefia do Estado como palco de atuação de grande efeito", escreve Cavaco Silva.
Admitamos que tudo isto tem sido assim. Que a sua atuação é intensa e discreta, e que visa essencialmente evitar uma crise política e a radicalização do país.
São tarefas que efetivamente lhe cabem, pois é o único órgão político
unipessoal que representa a globalidade da nação. É, como se sabe,
hábito, os presidentes não se reconhecerem numa maioria, mas como
"Presidentes de todos os portugueses".
Pois bem, se é verdade o que Cavaco afirma, se ele, ao contrário do que diz hoje no 'Público' Vasco Pulido Valente não é só um reformado,
é caso para lhe dizer, muito serenamente, que é melhor alterar o modo
de atuação, porque este tem falhado redondamente. A intenção até pode
ser boa, mas os resultados aí estão e são um desastre: o país está
radicalizado como nunca; a crise política e - pior - a crise de
representação política é evidente.
E se ele falha, teremos de retirar uma de duas conclusões. Ou
é impossível fazer melhor do que Cavaco; ou Cavaco não tem o prestígio,
a força e a autoridade política suficientes para fazer melhor do que
está à vista.
Não dá para perceber tanto alarido a propósito de umas palavras balofas e sem conteúdo divulgadas por um senhor que nada tem a dar a este povo que ingenuamnete nele acreditou e agora tem de penar pelas suas escolhas desacertadas.
Sim...porque este senhor muito prometeu e nada deu e dá.
É só nos recordarmos que ele disse que era uma mais valia pelos seus conhecimentos de professor de economia...mas parece que se referia à economia caseira e pessoal que ele bem sabe gerir.
Optou por auferir a sua reforma em vez do salário de presidente e pela primeira vez na história vimo-nos a braços com o maior dirigente da nação reformado.
Daí o seu estilo de vida : O DE UM AUTÊNTICO REFORMADO INSTITUCIONALIZADO !!!!
Guarda SILÊNCIO ( que até acha que é de ouro !!!) , esconde-se do país talvez para não ser gandolado porque tem medo de errar na letra da canção !!!!
De repente posta no Facebook um prefácio que põe os intelectuais a debitar opiniões inúteis ácerca da inutilidade do vazio !!!!
VAZIO DE IDEIAS E DE VERGONHA !!!
Coisa que nem sempre foi assim...
Reveja-se o prefácio do anterior livro e como não se coibiu de apunhalar o ex-primeiro-ministro tivesse ou não razão...
Agora nada se passa ... será porque vestem a mesma camisola laranja ????
HAJA DECORO E RESPEITO PELO POVO E CIDADÃOS DESTE PAÍS !!!
Mladá Fronta DNES, 5 março 2013
“O Presidente em tribunal?”, anuncia o Mladá Fronta Dnes.
Três dias antes do fim do mandato presidencial, o Senado entregou uma
denúncia contra Václav Klaus no Tribunal Constitucional, acusando-o de
alta traição. Uma estreia na História da República Checa. Se a denúncia
for aceite, o Tribunal irá julgar o Presidente para verificar se houve
violação da Constituição.
Entregue por senadores sociais-democratas (oposição), a denúncia foi aprovada por 38 votos a favor em 60. Assenta na controversa amnistia
anunciada por Václav Klaus a 1 de janeiro. Esta decisão permitiu
libertar 7400 detidos e, sobretudo, permitiu pôr fim a inúmeros
processos judiciais sobre factos graves relativos à alta criminalidade
económica e à corrupção.
Os senadores consideram ainda que o Presidente violou a Constituição ao atrasar a ratificação do Tratado de Lisboa e ao ignorar o veredicto do Supremo Tribunal Administrativo quando se recusou quatro anos a nomear um juiz.
Mesmo havendo “bons argumentos contra a acusação – Klaus poderá sair
como mártir de tudo isto, o que poderá ainda ser uma ajuda para a sua
carreira política – é bom que os senadores obriguem o Presidente a
assumir as suas responsabilidades”, considera o Respekt. O semanário recorda que,
por várias vezes, Václav Klaus agiu como se fosse um potentado
absolutista que fez da Constituição um calendário ao qual é preciso
arrancar as páginas. (...) Deu-lhe um tratamento tão arbitrário que,
neste momento, temos de clarificar certos pontos – por exemplo, no que
diz respeito a amnistias ou à ratificação de tratados internacionais.
O Mladá Fronta Dnes, por seu turno, considera a traição
um exemplo do isolamento em que Václav Klaus forma as suas opiniões.
(...) O erro do Presidente durante o seu segundo mandato é interessante
porque também põe em causa os outros políticos, ou seja, eles formam as
suas opiniões num estado de isolamento da realidade cada vez maior.
(...) Vamos ver como é que Miloš Zeman, seu o sucessor, irá fazer face a
esta ameaça.
A PSP identificou várias pessoas que esta manhã entoaram o
«Grândola, Vila Morena» no momento em que o ministro da Saúde ia
discursar no Porto e elaborou uma informação «circunstanciada» do
sucedido, indicou fonte policial.
A fonte disse não estar em
condições de precisar o número de pessoas identificadas, explicando
apenas que esse pormenor integra a informação «circunstanciada» feita
pela autoridade policial no local.
Um grupo de pessoas entoou a
música de José Afonso «Grândola, Vila Morena» no preciso momento em que o
ministro Paulo Macedo iria discursar num debate na Aula Magna da
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, prosseguindo depois com
várias palavras de ordem.
«Governo para a rua», «ao contrário do
que dizem estão a assassinar os portugueses», «os reformados não têm
dinheiro para medicamentos» ou a «luta continua» foram algumas das
palavras proferidas pelos manifestantes.
Depois de alguns minutos
de protestos, o grupo de pessoas calou-se e o ministro da Saúde retomou
o discurso, realizado no âmbito de um debate sobre o Futuro do Sistema
Nacional de Saúde.
Em declarações aos jornalistas, Paulo Macedo disse que não procedeu a qualquer reforço da sua segurança, embora admita que essa decisão não seja da sua responsabilidade.
«Não tive qualquer reforço de segurança, mas também não sou eu que decido isso», afirmou.
Qual velha africanista colonialista a senhora chanceler de um país opressor pela via financeira vem , de passagem , afirmar a "sua" soberania sobre os papalvos do sul.
Estranhamente os nacionalistas de meia-tigela que por cá abundam vão-se apressar a prestar-lhe vassalagem ...quais servis serviçais para toda e qualquer encomenda !!!
Vão desdenhar daqueles que se abespinham com estas atitudes de subserviência e falta de vergonha mas serão ridículos porque a história lhes encarregará de dizer qual o melhor lado da barricada !!!
Esta senhora se hoje tem um país unido e colossal deve-o a todos os outros europeus que lutaram para que se desmoronassem todos os muros separatórios e depois contribuiram monetáriamente para levantarem o lado leste que estava em ruinas...
AGORA SÃO TODOS DESCARTÁVEIS...
DISPENSÁMOS RETÓRICAS COMISERATÓRIAS E DE CARIDADEZINHA !!!!
TEMOS VERGONHA DAQUELES QUE SE DIZEM NOSSOS DIRIGENTES MÁXIMOS E QUE ACHAM QUE FORAM LEGITIMADOS PARA NOS VEXAREM.....
Vídeo proposto por Marcelo mostra uma Alemanha pouco solidária
11.11.2012 -
Por Cláudia Carvalho, IN PÚBLICO
Imagem do vídeo (DR)
Se as autoridades alemãs tivessem
autorizado a exibição pública do vídeo idealizado por Marcelo Rebelo de
Sousa e realizado pelo social-democrata Rodrigo Moita de Deus teriam
dado aos alemães a oportunidade de conhecer um Portugal para além dos
números e da dívida externa. A nega alemã, que não terá gostado do
retrato do seu país pouco solidário, não foi um impedimento para que o
proposto por Marcelo vídeo caísse no YouTube.
A
ideia era que o filme, que tem como nome “Eu sou um berlinense” e que
em cinco minutos retrata a realidade portuguesa desde o 25 de Abril,
fosse exibido em locais públicos este fim-de-semana, antes da visita de
Angela Merkel a Portugal. A proposta foi rejeitada mas agora no YouTube
foi publicado em três versões (português, inglês e alemão) para que
todos o possam ver. As visualizações, comentários e partilhas nas redes
sociais já se multiplicam.
De forma a mostrar aos alemães que
Portugal é um país com um povo empenhado, o vídeo começa por lembrar as
conquistas do pós-25 de Abril como a diminuição da taxa de
analfabetismo, a diminuição da taxa da mortalidade infantil, o aumento
da escolaridade obrigatória ou o aumento da esperança média de vida.
E
logo a seguir são referenciadas as relações com a Alemanha. “Temos um
dos melhores parques automóveis da Europa, do qual 41,3% é alemão.
Instalamos uma das maiores redes de abastecimento de carros eléctricos
da europa fornecidas por uma empresa alemã mas ainda estamos à espera
que a Alemanha nos venda os carros eléctricos”, diz-se no vídeo. E vai
mais longe: “Gastámos mil milhões de euros em dois submarinos de última
geração… Submarinos alemães”.
E para concluir a relação entre os
dois países fazem-se as contas às trocas comerciais: “três mil milhões
de euros para a Alemanha”. Mesmo assim, reforça o vídeo, foram cortados
em Portugal ordenados, pensões, prestações socias, organismos públicos, e
subiram-se os preços, a idade de reforma, os transportes públicos e
“tudo o que mexe”.
E ainda se trabalha mais por cá, garante o
vídeo. Ou seja, os portugueses trabalham mais horas, têm menos dias de
férias e menos feriados e ganham em média metade do que ganham os
alemães. “Mas eles devem saber que trabalhamos”, diz-se no vídeo, que
lembra os 150 mil portugueses que vivem na Alemanha.
Passando uma
mensagem clara da falta de solidariedade dos alemães. O vídeo termina
lembrando que em 1990 a “Alemanha declarou que a sua antiga divida
externa tinha caducado” e “os portugueses não contestaram”. “Em 2005, a
Alemanha infringiu os limites do défice e a União Europeia perdoou-lhe
as sanções. Os portugueses não só não contestaram como apoiaram a
decisão”. Porquê? Por saber que não “era justo pedir ao povo alemão que
trabalhasse ainda mais, pagasse ainda mais impostos”.
Conclusão: “Na Europa os muros de Berlim acabaram em 1989."
Foi
entretanto anunciado que o vídeo será exibido esta segunda-feira nos
painéis do Turismo de Lisboa, acompanhando a visita da chanceler alemã,
Angela Merkel, à cidade.