segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PROTESTOS E TÁCTICAS POLICIAIS..."PERIGOSOS ESTRANGEIROS PROFISSIONAIS DA CONFUSÃO"





GERAÇÃO LUSOFONIA...GENERATION LUSOPHONIA

Lusofonia

Monocle: está na hora de o mundo aprender português

Chama-lhe “Geração Lusofonia”. A “Monocle” dedicou 258 páginas a perceber o porquê de o português ser a “nova língua do poder e dos negócios”
Texto de Ana Maria Henriques • 21/09/2012, IN p3.publico.pt

“Está na hora do resto do mundo começar a aprender um pouco de português.” Assim remata Steve Bloomfield o editorial da edição de Outubro da revista “Monocle”, que destaca a “Geração Lusofonia” e faz uma viagem intercontinental pelos falantes de português. São 258 páginas quase exclusivamente dedicadas ao tema, naquela que é a “maior edição da revista, quer editorial quer comercial”. Afinal somos 250 milhões de lusófonos no mundo inteiro.

Além de visitas ao Brasil, a Angola e a Moçambique, há relatos de uma viagem a Lisboa e ao Porto, aos Açores e à Comporta, no estuário do rio Sado, passando por Coruche, onde a família Amorim continua a trabalhar na maior indústria corticeira do mundo. Álvaro Siza Vieira fala da arquitectura nacional e em tanta revista existe ainda espaço para vários “tops” da lusofonia – e Portugal (ainda) não está tão mal classificado quanto isso.

As declarações de Dezembro de 2011 de Pedro Passos Coelho, em que o primeiro-ministro sugere aos jovens desempregados e professores que emigrem para países da lusofonia, não ficaram esquecidas e a “Monocle” recupera-as. Um terço dos jovens com menos de 25 anos não tem emprego e, como destaque num texto sobre portugueses emigrantes em Angola, mais especificamente em Luanda, a atitude do primeiro-ministro é posta em causa: “Muitos [jovens] aceitaram o conselho (...) A questão é: uma vez tendo saído, será que regressam?”

De 2003 para 2011, o número de cidadãos portugueses a viver, oficialmente, em Angola subiu de 21 mil para 100 mil. Este é, para a revista internacional, um “êxodo de executivos” e abrange uma questão maior: diz tanto do quanto Angola tem crescido nos últimos anos como do “desmoronamento de Portugal”. É a “Geração Lusofonia” em movimento.

Portugal: crise e cultura lusófona
A situação económica e social que Portugal enfrenta é mencionada amiúde (mas a palavra troika não foi encontrada), sempre em contraponto com outros dois países “que estão numa liga deles mesmos”: Brasil e Angola. É que, na lusofonia, o primeiro “está a liderar o caminho” e Angola vai no seu encalço. Entra aqui, claro, a questão do Acordo Ortográfico, não fosse esta uma edição com a língua como cerne. Portugal assinou um acordo que o obriga a “aceitar um grande número de [palavras com] ortografia brasileira”.

Ainda no Atlântico, o repórter Andrew Muller faz “dez modestas sugestões” para colocar o arquipélago dos Açores no mapa (para a revista, estas ilhas são negligenciadas pelo continente). As ideias, ilustradas, têm tanto de relevante como de inusitado. Da fundação de uma Universidade da Lusofonia à criação de um estaleiro naval à semelhança dos de Viana do Castelo e da Lisnave, Muller passa para outras que até conseguem sacar uma gargalhada. “Os residentes podem precisar de ser convencidos”, escreve, mas qualquer uma das ilhas seria perfeita para a construção de uma prisão como a norte-americana de Alcatraz, desta feita para albergar condenados do Tribunal Penal Internacional.

No top das 20 pessoas ou entidades culturais da lusofonia que mais inspiram a “Monocle”, Portugal tem direito a oito. Logo o primeiro lugar é ocupado pelo colectivo de artistas Zigur, de Lamego, seguido, na quarta posição, pelo grupo Deolinda. O atelier de uma dupla de designers portugueses baseados em Macau, o Lines Lab, surge em sexto e, em sétimo, a RTP África, descrita como “a versão portuguesa da BBC”. O arquitecto português curador no MoMa, Pedro Gadanho, vem em nono. A música segue com João Barbosa, dos Buraka Som Sistema, em 12.º, e as duas últimas referências portuguesas, o colectivo de arquitectos Pitágoras e a jornalista do PÚBLICO Alexandra Lucas Coelho, ocupam os lugares 14.º e 15.º, respectivamente.

Brasil é, também, por estes dias, parte do nome de uma telenovela da TV Globo. A "Avenida Brasil" é filmada nos estúdios Projac, no Rio de Janeiro, e é o programa mais visto da televisão brasileira. Este país da América do Sul é o que tem mais dinheiro para investir em televisão, se comparado com os outros da lusofonia, bem como maior mercado (são 196 milhões de habitantes).

"Sentimos que o mundo lusófono é muitas vezes ignorado pelos outros (...) e era altura de alguém reparar", disse à agência Lusa Steve Bloomfield. A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (cuja sede, em Lisboa, é vista à lupa num dos artigos da revista) inclui, diz Bloomfield, "países que estão a crescer economicamente e onde estão a acontecer coisas fantásticas". Tudo apesar dos "problemas económicos sérios" que Portugal encara.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

MERKEL FAZ VISITA DE CHARME E CONTROLEIRA
















MERKEL : NEM TE SAUDAMOS NEM VAMOS MORRER!!!

Qual  velha africanista colonialista a senhora chanceler de um país opressor pela via financeira vem , de passagem , afirmar a "sua" soberania sobre os papalvos do sul.
Estranhamente os nacionalistas de meia-tigela que por cá abundam vão-se apressar a prestar-lhe vassalagem ...quais servis serviçais para toda e qualquer encomenda !!!
Vão desdenhar daqueles que se abespinham com estas atitudes de subserviência e falta de vergonha mas serão ridículos porque a história lhes encarregará de dizer qual o melhor lado da barricada !!!
Esta senhora se hoje tem um país unido e colossal deve-o a todos os outros europeus que lutaram para que se desmoronassem todos os muros separatórios e depois contribuiram monetáriamente para levantarem o lado leste que estava em ruinas...
AGORA SÃO TODOS DESCARTÁVEIS...
DISPENSÁMOS RETÓRICAS COMISERATÓRIAS E DE CARIDADEZINHA !!!!
TEMOS VERGONHA DAQUELES QUE SE DIZEM NOSSOS DIRIGENTES MÁXIMOS E QUE ACHAM QUE FORAM LEGITIMADOS PARA NOS VEXAREM.....
VÁ PREGAR PARA OS CONFINS DO INFERNO !!!!

ANGELA MERKEL PERSONA NON GRATA !!!!


“O rei Juan Carlos não desceu ao vexame de a receber”

• Vasco Pulido Valente, Vergonhas [ONTEM  no Público]:
    ‘(…) metida num casulo, Merkel nem ficará a saber ao certo onde aterrou.

    O programa do dia é, de resto, incompreensível. Começa ao meio-dia e meia com uma conversa com o Presidente da República, que não pode durar mais do que meia hora. Às 13h20, a nossa querida Ângela almoça em S. Julião da Barra com o primeiro-ministro e Paulo Portas (não se sabe se a título de MNE, se de presidente do CDS), com pouco tempo para comer e menos para falar, porque às três tem uma conferência de imprensa de 40 minutos no Centro Cultural de Belém, para responder a quatro perguntas (duas de jornalistas portugueses, duas de jornalistas alemães). Finalmente, e para fechar a festa, a sra. Merkel ornamentará com a sua presença uma reunião de empresários, durante um bocadinho. Às 17h15 volta para a terra dela, com certeza sem se lembrar do que lhe disseram e sem perceber coisa nenhuma do que viu. Mas, pelo menos, olhou uns segundos para o Tejo em S. Julião da Barra.

    O que vem ela cá fazer? 
     Manifestar a sua fé no euro, que em Berlim ajuda muito pouco e contrariadamente?
     Espevitar Cavaco? 
    Aplicar um beijinho no jovem Passos Coelho, para ele não perder a coragem (esperemos que Paulo Portas não caia na asneira de se submeter a esse horripilante exercício)? 
    Manifestar a sua confiança no povo, que a polícia empurrou à matraca para longe dela?
     Exibir a sua autoridade de credora sobre uma tribo inerme e primitiva? 
    Ou resolveu simplesmente, como chefe da Alemanha, fiscalizar o estado das colónias? 
    De qualquer maneira, este espectáculo vexatório mostra, como mostrou antes na Grécia e na Espanha, o domínio da dama sobre o que por irrisão ainda se continua a chamar "União Europeia".

    O rei Juan Carlos não desceu ao vexame de a receber. 
    Em Portugal a vergonha não abunda.







SENHORA MERKEL GO HOME.....






O VIDEO DE MARCELO PARA A SENHORA PATROA MERKEL

 

Vídeo proposto por Marcelo mostra uma Alemanha pouco solidária

11.11.2012 -  Por Cláudia Carvalho, IN PÚBLICO

Imagem do vídeo Imagem do vídeo (DR)
Se as autoridades alemãs tivessem autorizado a exibição pública do vídeo idealizado por Marcelo Rebelo de Sousa e realizado pelo social-democrata Rodrigo Moita de Deus teriam dado aos alemães a oportunidade de conhecer um Portugal para além dos números e da dívida externa. A nega alemã, que não terá gostado do retrato do seu país pouco solidário, não foi um impedimento para que o proposto por Marcelo vídeo caísse no YouTube.



A ideia era que o filme, que tem como nome “Eu sou um berlinense” e que em cinco minutos retrata a realidade portuguesa desde o 25 de Abril, fosse exibido em locais públicos este fim-de-semana, antes da visita de Angela Merkel a Portugal. A proposta foi rejeitada mas agora no YouTube foi publicado em três versões (português, inglês e alemão) para que todos o possam ver. As visualizações, comentários e partilhas nas redes sociais já se multiplicam.

De forma a mostrar aos alemães que Portugal é um país com um povo empenhado, o vídeo começa por lembrar as conquistas do pós-25 de Abril como a diminuição da taxa de analfabetismo, a diminuição da taxa da mortalidade infantil, o aumento da escolaridade obrigatória ou o aumento da esperança média de vida.

E logo a seguir são referenciadas as relações com a Alemanha. “Temos um dos melhores parques automóveis da Europa, do qual 41,3% é alemão. Instalamos uma das maiores redes de abastecimento de carros eléctricos da europa fornecidas por uma empresa alemã mas ainda estamos à espera que a Alemanha nos venda os carros eléctricos”, diz-se no vídeo. E vai mais longe: “Gastámos mil milhões de euros em dois submarinos de última geração… Submarinos alemães”.

E para concluir a relação entre os dois países fazem-se as contas às trocas comerciais: “três mil milhões de euros para a Alemanha”. Mesmo assim, reforça o vídeo, foram cortados em Portugal ordenados, pensões, prestações socias, organismos públicos, e subiram-se os preços, a idade de reforma, os transportes públicos e “tudo o que mexe”.

E ainda se trabalha mais por cá, garante o vídeo. Ou seja, os portugueses trabalham mais horas, têm menos dias de férias e menos feriados e ganham em média metade do que ganham os alemães. “Mas eles devem saber que trabalhamos”, diz-se no vídeo, que lembra os 150 mil portugueses que vivem na Alemanha.

Passando uma mensagem clara da falta de solidariedade dos alemães. O vídeo termina lembrando que em 1990 a “Alemanha declarou que a sua antiga divida externa tinha caducado” e “os portugueses não contestaram”. “Em 2005, a Alemanha infringiu os limites do défice e a União Europeia perdoou-lhe as sanções. Os portugueses não só não contestaram como apoiaram a decisão”. Porquê? Por saber que não “era justo pedir ao povo alemão que trabalhasse ainda mais, pagasse ainda mais impostos”.

Conclusão: “Na Europa os muros de Berlim acabaram em 1989."

Foi entretanto anunciado que o vídeo será exibido esta segunda-feira nos painéis do Turismo de Lisboa, acompanhando a visita da chanceler alemã, Angela Merkel, à cidade.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A CARTA DE TOZÉ SEGURO PARA PASSOS.......VEREMOS !!!!!


"Senhor Primeiro-Ministro
O diálogo político e institucional é uma das marcas identitárias do PS à qual permaneceremos fiéis e da qual não nos afastamos. Se o Primeiro-Ministro convida, formalmente, o PS para uma reunião, o PS não a recusa.
É esta conduta que temos adotado. Continuará a ser esta, em situações normais, a postura do PS no relacionamento com o senhor Presidente da República, com o Governo, com os partidos políticos e com os parceiros sociais. O diálogo é condição para o relacionamento institucional num regime democrático.
Por exclusiva responsabilidade do seu Governo, este diálogo foi praticamente inexistente, com claro prejuízo para o interesse nacional. O PS foi mantido à margem da condução de processos de enorme relevância para o interesse nacional, de que as cinco atualizações do Memorando de Entendimento, o envio para as instituições europeias do Documento de Estratégia Orçamental e o processo de privatizações são exemplos elucidativos.
O Primeiro-Ministro e o Governo adotaram uma conduta isolacionista e optaram por um caminho (da austeridade excessiva) profundamente errado, com os resultados conhecidos e com as consequências sociais e económicas desastrosas em que os portugueses vivem.
Por exclusiva responsabilidade do seu Governo, por ter ignorado as posições do PS (em defesa do crescimento e do emprego) e por ter aplicado a receita da austeridade excessiva, o país vive uma situação de enorme gravidade. Uma situação de pré-ruptura social. A situação mais grave em termos sociais, políticos e económicos desde a consolidação do nosso regime democrático.
O PS está aqui para assumir as suas responsabilidades e ouvirá o que o Primeiro-Ministro tiver para dizer, mas quero, com total clareza, reafirmar a oposição do PS a qualquer revisão da Constituição da República ou outra iniciativa que coloque em causa as funções sociais do Estado.
E é com a mesma clareza que reafirmo que o PS não está disponível para ser cúmplice da política do Governo. O PS opõe-se à política do Governo de austeridade excessiva e de empobrecimento do país.
E é ainda, com o respeito devido, mas com muita frontalidade que digo ao Primeiro-Ministro que se considera, como destacados dirigentes da maioria o têm verbalizado, que o PS é um partido irresponsável e que não tem alternativas a apresentar ao país, então estamos a perder tempo precioso e a reunião que propõe não passa de uma encenação.
Sugiro que os nossos dois gabinetes procedam ao acerto da hora e da data da reunião que o Primeiro-Ministro propõe e que da mesma seja dado conhecimento público.
Com a expressão dos meus melhores cumprimentos
António José Seguro"

 PASSOS , O REFUNDADOR

CAVACO ESFUMOU-SE....OU FAZ DIPLOMACIA SILENCIOSA?????

 A crónica de VPV no Público de 4.11.2012
 O fim do silêncio
 O D. Sebastião
O novo Cabeça-de-abóbora

Vasco Pulido Valente, Falta um salvador,
 No Público, 4 Novembro 2012

 «O dr. Cavaco Silva, que, segundo corre por aí, é o Presidente da República, desapareceu. Não se vê na televisão. Os jornais não falam nele. Anda calado como um rato e escondido atrás de uma cortina.
A populaça supõe que o bom do homem continua em Belém a olhar para o Tejo e a contar navios. Mas não tem a certeza.
 Há gente, armada de binóculos, que o tenta descobrir sem o mais vago resultado. E há gente que perde o seu tempo e a sua paciência a especular sobre o que lhe sucedeu, se de facto lhe sucedeu alguma coisa. Já se demitiu sem ninguém saber? Emigrou? Caiu num poço? 
 É um grande mistério. Por assim dizer, um mistério histórico.
Um facto é certo: Portugal elegeu um senhor magrinho para resolver os sarilhos da pátria e, agora que precisa dele, ele não está cá. [...]
Se alguém encontrar D. Sebastião numa manhã de nevoeiro, por favor escreva para este jornal.»

domingo, 4 de novembro de 2012

ASSIM CANTAM OS "NATIVOS" GOVERNADOS PELO FMI

A REFUNDAÇÃO DO ESTADO OU O AFUNDANÇO COLECTIVO?????

 O VIGIA, Marques Mendes ( o ganda noia) anunciou na TVI aquilo que já se suspeitava: eles andam por aqui
 O TALHANTE quer comparsas para retalhar este país....

  MAIS 5 ANOS DE DIETA...ESTA MENINA QUER MAIS AUSTERIDADE

"Semanada, in Jumento


O país ficou a saber que o brilhante Gaspar não sabe muito bem quais devem ser as funções do Estado e que o Passos Coelho não tem a mais pequena ideia do que será essa coisa de refundação do Estado que o Gaspar lhe terá soprado ao ouvido. O que o país ficou a saber ao porta-voz oficioso do governo, o Ganda Nóia, é que temos um governo ao nível das tribos de canibais da Nova Guiné que não fazem a mais pequena ideia do que quem e por isso pedem ajuda ao FMI. Um país que tem universidades há séculos, que tem gente que se forma e ensina nas melhores universidades do mundo, que exporta cientistas com a mesma facilidade que elege imbecis para o governo, precisa que a Lagarde mande para cá uns fedelhos contratados à hora às consultoras. Isto é demais para o dito cujo de qualquer povo que ainda tenha orgulho de si próprio.
 
Mas enquanto o Ganda Nóia mudava o discurso do do assalto ao bolso dos portugueses para o da refundação do país os governantes quase desapareceram, terão ido brincar ao Holloween. A única presença no palco político foi a da ministra da Justiça, mas essa parece estar disfarçada para o dia das Bruxas durante todo o ano. Há ministros que já ninguém vê à semanas ou mesmo meses o que até é uma vantagem, cada vez que um ministro aparece para abrir a boca as gargalhadas são tantas que um dia destes ainda provocam um furacão na costa dos EUA.
 
Quem anda, anda e ainda provoca um furacão aos balcões do BPI é um tal Ulrich, banqueiro de origem alemã que parece ter uma especial paixão pelas ideias da germanofilia e sugere que o povo português ainda pode aguentar com muita mais austeridade. O banqueiro que se esqueceu de acabar o curso de finanças deve achar que os seus clientes são tão angolanos como os últimos a entrar no capital do banco, esquece que muitos dos seus clientes são bem capazes de não aceitar as ideias do fanfarrão e mudarem-se de banco. Aliás, começa a ser um risco para os accionistas manterem o senhor Ulrich na presidência do BPI, é que os clientes deste banco começam a não aguentar as alarvidades do fanfarrão. Boicotar o BPI começa a ser um gesto anti-fascista.
 
O parlamento votou um orçamento que para todos os técnicos é uma merda. Só um deputado da direita os teve no sítio e votou contra e nem sequer é do PSD, esses preferem continuar na esperança de virem a ganhar algum bajulando Passos Coelho." IN JUMENTO

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

CAPELA SISTINA : 500 anos

ROMA , 2008

Miguel Ângelo terminou o teto da Capela Sistina há 500 anos

Faz 500 anos que foi inaugurado o monumental fresco que Miguel Ângelo pintou no teto da Capela Sistina. É um dos maiores tesouros artísticos da Humanidade, e atrai cinco milhões de pessoas por ano. Aprecie as pinturas e faça ainda uma visita virtual

Alexandre Costa (www.expresso.pt)
0:00 Quinta feira, 1 de novembro de 2012


Consta que Miguel Ângelo aceitou a incumbência de pintar o teto da Capela Sistina contrariado, por se considerar sobretudo um escultor e pensando que resultava de uma conspiração dos seus rivais para o desviar da obra para a qual havia sido chamado a Roma, o mausoléu do Papa.
O resultado seria deslumbrante. Ao longo dos 1100 metros quadrados do teto do templo, Miguel Ângelo apresentou algumas das mais poderosas imagens de cenas do Antigo Testamento, consideradas como um dos maiores tesouros artísticos do mundo - os nove painéis centrais mostram as histórias de Génesis, da criação à queda do ser humano, o dilúvio e o renascimento posterior da Humanidade com a família de Noé.
A obra, encomendada pelo Papa Júlio III, foi realizada pelo artista ao longo de quatro anos (entre 1508 e 1512) e faz hoje 500 anos que o Pontífice escolheu o dia de Todos os Santos para a inaugurar.

Visitas de uma hora por 220 euros


Atualmente, a Capela Sistina é vista por cerca de duas mil pessoas por dia (mais de cinco milhões por ano), que visitam o templo tornado uma enorme atração turística, o que, aliás, tem gerado algumas críticas. O Vaticano admite até, futuramente, limitar o número de entradas.
Fora das horas normais de visitas turísticas, o Vaticano organiza ainda visitas de uma hora limitadas a dez pessoas, pelo preço de 220 euros.
Além de diversas cerimónias religiosas, no espaço ali tem ainda lugar o conclave em que os bispos elegem o novo Papa.
Localizada no Palácio Apostólico da Cidade do Vaticano, residência oficial do Papa, a Capela Sistina foi criada entre 1477 e 1480, inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento.
Para além dos frescos de Miguel Ângelo, conta ainda com pinturas de outros grandes artistas do Renascimento como Rafael, Bernini e Sandro Botticelli.



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Ler mais: http://expresso.sapo.pt/miguel-angelo-terminou-o-teto-da-capela-sistina-ha-500-anos=f763584#ixzz2Az3ctdMy