sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

FOMOS AO MERCADO DA TROIKA...VITÓRIA !!!!!!


Sexta-feira, Janeiro 25, 2013

Agarrem-se, vem aí o crescimento!


Esta ida ao mercado continua a parecer uma ida às ditas, mas pela ressaca a que estamos a assistir o mercado em vez de um bordel foi uma casa de alterne e os nossos mercadores terão bebido demais. Foram ao mercado apoiados nas muletas do BCE e com um pedido de um novo resgate entregue em Bruxelas e voltaram endiabrados a prometer crescimento.
O Borges declara o fim da austeridade, o petit Marques Mendes anuncia acordos e Marques Mendes anuncia que acabou a estrada municipal esburacada da austeridade e a viatura vai começar a deslizar a grande velocidade na sua autoestrada do crescimento económico. Não senhor, o país não está vendo partir os seus melhores quadros, os portugueses não foram sujeitos a cortes brutais de rendimentos, o risco de confronto social não existe, o investimento não desapareceu, a banca tornou-se generosas. 
Tudo está a correr bem, a procura externa cresce a olhos vistos e a procura interna faz lembrar os tempos em que os portugueses eram uns gandulos que se fartavam de brincar ao Carnaval, tinham feriados em barda e governos de doidos davam semanas de tolerância para juntar o Natal à Passagem do Ano. As empresas procuram desesperadamente trabalhadores, o mercado imobiliário reanimou, o pessoal da construção voltou ás obras, as esplanadas voltaram a encher e até as discotecas de Albufeira já pensam na hipótese de pedir ao Álvaro que crie reinstaure o fim de semana à portuguesa, com a sexta-feira como dia de descanso.
Há qualquer coisa de errado quando um governo se convence de que basta um tal Passos Coelho fazer um sorriso aos mercados para que haja um congestionamento na IP5 provocado por um grande afluxo de investidores que vão provocar um crescimento em enxurrada. No meio de toda esta bebedeira iniciada pela declaração de António Borges vem a coitada da secretária de Estado do Tesouro alertar que não se pode aliviar a austeridade que quisermos ir ao mercado com as muletas da troika. Alguém se esqueceu de dizer à senhor que o novo discurso não passa de propaganda, querem acenar com a cenoura para que, em troca, os portugueses continuem impávidos e serenos enquanto o Gaspar reformata as classes sociais eliminando a classe média e reduzindo ao mais pobres à miséria ao mesmo tempo que destrói o Estado Social.
Esta ida ao mercado não passa de uma imensa manobra de propaganda destinada a chantagear o Tribunal Constitucional, a reanimar as hostes desorientadas com as sondagens e a aproximação das autárquicas e preparar mais uma vaga de destruição do modelo social herdado do 25 de Abril. Esta gente não está minimamente preocupada com o crescimento da economia, o crescimento que procuram é o crescimento eleitoral do PSD, o mesmo senhor que se estava lixando para as eleições está-se, afinal, lixando para os portugueses e não hesita em usar as suas expectativas e esperanças para se salvar a si próprio.

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FOMOS AO MERCADO DA LADRA...VIVA A FESTA !!!

 O COELHO FOI ÁS COMPRAS NO MERCADO DA CANDONGA...

Quinta-feira, Janeiro 24, 2013

Brincar aos papás e às mamãs


A ida de Gaspar ao mercado está para o financiamento da dívida portuguesa como a brincadeira de crianças aos papás e às mamãs está para a taxa da natalidade., não passa de uma brincadeira de faz de conta. Só que Gaspar quer fazer passar a ideia de que poderá ir aos mercados se os portugueses aceitarem todas as suas políticas, isto é, tornar definitivo o empobrecimento de todos os portugueses que dependem de um salário e permitir a eliminação do Estado Social reduzindo-o às funções policiais, à caridade e a um sistema de saúde que vise apenas impedir a proliferação de epidemias que possam surgir nos meios mais pobres, um pouco como a antiga rede de dispensários.
  
Esta intenção de Gaspar tornou-se evidente quando a primeira entidade a vir a público elogiando a operação e chamando a atenção para a necessidade de prosseguir na política do Gaspar foi precisamente o tal Simon O’Connor que nunca se percebe muito bem se está falando em nome do comissário ou fazendo um frete ao Gaspar.
  
A verdade é que da mesmas forma que as crianças não fazem meninos quando brincam também o Gaspar não resolveu qualquer problema e os grandes beneficiários da operação foi a banca, as suas acções subiram e ainda puderam comprar dívida com juro de quase 5% tendo-se financiado com juros de 1%. Não admira que tenham sido os primeiros a vir a público tecer grandes elogios.
  
Em dois dias o Gaspar fez uma brincadeira nos mercados a coberto da iniciativa da Espanha e com a ajuda das muletas do BCE e os portugueses em vez de estarem a discutir o segundo resgate estão sendo embalados com uma manobra que mais do que financeira foi pura propaganda. Se Portugal já consegue ir aos mercados financiar-se por taxas próximas das praticadas pela troika e a tendência é para melhorar, então porque razão no dia anterior o mesmo Gaspar pediu ao Eurogrupo o prolongamento da dívida, isso tempos depois de ter obtido um adiamento do prazo para cumprir o défice.
  
Vítor Gaspar passa a mensagem de que quer libertar o país da troika indo brincar aos papás e às mamãs nos mercados financeiros, mas por trás e sem qualquer debate ou sem que ninguém seja ouvido vai a Bruxelas prolongar todos os prazos, forçando o país a assumir compromissos muito para além do fim da legislatura.
  
Ao forçar o país a compromissos para um prazo que vai muito para além do mandato deste governo e ao promover uma reforma do Estado com base num relatório que mandou o FMI assinar e faz questão de ignorar quaisquer valores constitucionais, Vítor Gaspar pretende governar sem regras. Gaspar não foi ao mercado buscar dinheiro, foi ao mercado buscar a legitimidade financeira que na sua opinião se sobrepõe e deve fazer soçobrar a legitimidade democrática.
Com as calças do BCE o Gaspar até pareceu um grande ministro das Finanças, mas a verdade é que o mercado de que Portugal precisa não é o falso mercado financeiro, é o mercado mundial para as nossas exportações, o mercado da construção para salvar a nossa construção civil e o mercado interno para salvar milhares de empresas à beira da falência. E quanto a esse mercado parece que o Gaspar sofre de alergia, talvez porque o seu amigo O’Connor não se mete nesses assunto. Resta-nos o Álvaro, ao menos esse fala de mercados, de concertação social e de crescimento económico.
PS: Parece que o José Seguro perdeu duas oportunidades, uma de ficar calado e a outra de dizer alguma coisa de jeito. Optou por dizer banalidades e com declarações como esta ou como as opiniões pessoais de pares como um tal Beleza o PS arrisca-se a nunca mais passar dos 34% de intenções de votos.
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

DAVOS : FORUM ECONÓMICO MUNDIAL

Fórum Económico Mundial: Abram alas!

 
23 janeiro 2013
L’Echo Bruxelas

Abram alas! – Nicolas Vadot

AS MENTIRINHAS DO ARTURINHO !!!


 

Quarta-feira, Janeiro 23, 2013

As próximas mentiras do Arturinho


Vamos ouvir os Arturinhos da praça dizer algumas mentiras, mas ninguém vai desconfiar e não faltarão mesmo os jornalistas e directores de jornais como o Diário Económico ou o Jornal de Negócios a exclamar que “O Arturzinho até sabe o que é o mastoideu!”.
1.ª Mentira: Portugal conseguiu adiar o pagamento porque tem sido um caso de sucesso.
O que Portugal pediu foi precisamente aqui que sempre recusou, mais tempo e mais dinheiro. AO adiar o pagamento Portugal pede mais tempo e ao não precisar de repor a dívida findo o seu prazo está a pedir mais dinheiro. O que o Gaspar fez foi conseguir um segundo resgate que corresponde ao prolongamento do prazo.
2.ª Mentira: Portugal livra-se mais cedo da troika.
O governo pediu agora mais tempo para pagar, mas já tinha pedido mais tempo para cumprir as metas do défice. É evidente que tudo isto é apresentado como um prémio da troika mas a verdade é que o governo que sempre recusou mais tempo e mais dinheiro poderia ter recusado a prenda, mas em vez disso aceitou logo a generosidade. É evidente que mais tempo no cumprimento das metas e mais tempo para pagar só pode significar mais tempo para a troika. 
3.ª Mentira: Portugal vai ao mercado graças ao sucesso do ajustamento
Não, Portugal vai ao mercado graças à mudança de política do BCE e ao ambiente de mais confiança nos mercados. A verdade é que um dia antes de Portugal ir aos mercados uma agência de notação manteve a dívida portuguesa no nível do lixo e isso não alterou as taxas de juro. A verdade é que Portugal vai aos mercados um dia depois de a Espanha ter tido sucesso numa operação idêntica e sem que tenha cumprido o défice, sem ter aceite a presença do Salassie e dos seus incompetentes e sem ter aceite todas as ordens da senhora Merkel.
4.ª Mentira: a presença nos mercados é a prova do sucesso no ajustamento.
  
O ajustamento está aquém dos resultados esperados, a economia está à beira de uma crise de nervos, as receitas fiscais colapsaram em 2013, sectores inteiros estão quase falidos, o desemprego continua a aumentar, muitas empresas estão no limite da resistência, as exportações estão a decair, a recessão vai ser muito superior às mentiras orçamentais. Os resultados poderão ser desastrosos nos planos económico, social e  político. De pouco serve ir em muletas ao mercado se depois forem amputadas as pernas ao doente quase terminal que é a economia portuguesa.
Parabéns Arturzinho

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

MERKEL : THE EUROPEAN MASTER'S VOICE


Cartoons

Zona euro: A Voz da sua dona

16 janeiro 2013
The Irish Times Dublin

REPÚBLICA CHECA VAI Á SEGUNDA DAS PRESIDENCIAIS

 

República Checa: Futuro disputado entre dois veteranos

14 janeiro 2013
Presseurop
Respekt, Hospodářské noviny

Respekt, 14 janeiro 2013
“Zeman versus Príncipe”, anuncia o Respekt. O príncipe Karel Schwarzenberg gerou surpresa ao conseguir o segundo lugar na primeira volta das eleições presidenciais checas, a 11 e 12 de janeiro, com 23,4% dos votos, menos 0,81% que o antigo primeiro-ministro Miloš Zeman. Para o semanário, o anúncio de eleições a 25 e 26 de janeiro é “muito entusiasmante, porque representa dois caminhos bastante diferentes”. Zeman, antigo líder do partido social democrata, representa o “povo” das aldeias e “a nobreza” do conservador Schwarzenberg encontra eco nos grandes centros urbanos.
Durante muito tempo considerado um outsider, Karel Schwarzenberg, atual ministro dos Negócios Estrangeiros e líder do partido TOP 09 (conservador), conseguiu mobilizar uma grande parte do eleitorado nos últimos dias de campanha. Para o Respekt, isto explica-se “pelo seu carisma, por uma campanha muito bem-sucedida e por uma história pessoal que nenhum político checo mostrou ter desde Václav Havel”.
Oriundo de uma grande família aristocrática, Schwarzenberg conseguiu fugir da Checoslováquia quando os comunistas tomaram o poder, em 1948. Regressou ao país várias vezes durante a era comunista para dar apoio aos dissidentes e, em 1989, foi nomeado chanceler do Presidente Václav Havel e chefe da diplomacia.
Os 2,5 milhões de eleitores checos na primeira volta das eleições (uma taxa de afluência às urnas na ordem dos 60%) “deram uma oportunidade aos representantes de uma geração que traçou o rosto do país a partir dos anos 90”, comenta o Hospodářské noviny.
Quem simboliza a mudança? Quem é o homem do passado e quem é o do presente? O ministro dos Negócios Estrangeiros, com 75 anos, ou o antigo primeiro-ministro, com 68? Com todo o respeito que é merecido, a discussão leva-nos a sorrir. Mas há uma boa razão por trás de tudo isto. Os checos, que expressaram nas sondagens o seu desprezo pela política, deram provas de que recusam os termos da “mudança” e do “novo início” e de que apostam na certeza e nas marcas tradicionais.

ATÉ TU FREITAS ???!!!

"É um frete feito ao Governo."

 
Freitas do Amaral. O fundador do CDS Freitas do Amaral disse ontem à noite, em entrevista à TVI24, que não tem dúvidas que o estudo do FMI foi uma encomenda do Governo. TSF, 16/01/2013

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/e-um-frete-feito-ao-governo=f779765#ixzz2IAKYBwBp

Freitas do Amaral

PR pode dissolver Parlamento se situação se agravar

por Lusa, publicado por Elisabete Silva, in DN
PR pode dissolver Parlamento se situação se agravar
Fotografia © Gerardo Santos/Global Imagens
O fundador do CDS Freitas do Amaral disse na terça-feira à noite, em entrevista à TVI24, acreditar que o Presidente da República possa dissolver a Assembleia da República se a situação social se agravar em Portugal.
"Talvez a hipótese mais provável seja o Presidente da República dissolver a Assembleia", disse Diogo Freitas do Amaral na entrevista à estação de televisão de Queluz de Baixo.
O antigo dirigente centrista e candidato a Presidente da República afirmou também que "se houver uma situação social grave", vê Aníbal Cavaco Silva a preferir "devolver a palavra ao povo" por via de eleições.
"O ano de 2013 só tem comparação em dificuldades e perigos de 1975", declarou também o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do primeiro Governo de José Sócrates (PS).
Sobre o Governo liderado por Pedro Passos Coelho, Freitas do Amaral diz acreditar que coligação entre PSD e CDS-PP "já não é um casamento de amor, é um casamento de conveniência".
No que refere a uma remodelação do executivo, o fundador do CDS sublinha que o ministro Miguel Relvas já devia ter saído "há muito tempo por razões éticas" e o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, deveria ser substituído por alguém "mais humanista, mais sensível aos problemas sociais".
Apesar da atual situação do país e do momento presente do Governo, Freitas do Amaral advertiu contudo que o PS "não está preparado" para governar agora, mas "era bom que estivesse na altura em que isso" possa vir a suceder.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A FORÇA / FRAQUEZA DA EUROPA !!!???

Cada um no que é seu

31 dezembro 2012
Le Vif/L’Express Bruxelas
"Pelo que parece, a união faz a força..."
"Abaixo a Europa sem fronteiras!"
O ano de 2012 ficou marcado pela afirmação dos partidos e das ideias separatistas em vários países: o N-VA de Bart de Wever (nacionalistas flamengos) venceu as eleições municipais na Flandres; o Partido Nacional Escocês, as eleições regionais na Escócia; os nacionalistas do Convergencia i Unió e do Esquerra Republicana de Catalunya, as eleições regionais na Catalunha e o Partido nacional basco, as eleições regionais no País Basco, enquanto no Norte de Itália, apesar de fragilizada, a Liga do Norte italiana continua a representar o voto de protesto.

CHECOSLOVÁQUIA : 20 ANOS DE SEPARAÇÃO

República Checa-Eslováquia: O futuro promissor que a Checoslováquia poderia ter tido

7 janeiro 2013
Respekt Praga
Vlahovic
Há 20 anos, a Checoslováquia dividiu-se em dois novos países. Se a República Checa e a Eslováquia tivessem ficado juntas e transformado a antiga nação empobrecida num país multiétnico, ambas teriam hoje mais democracia, defende um colunista de dupla nacionalidade.
Quando um húngaro utiliza a palavra csehszlovák, todos sabem que ele se está a referir a algo feio e disfuncional, quer seja um produtor ou uma atividade. Este epíteto pejorativo, que entrou no vocabulário e continua ainda hoje a ser empregado, viu o dia na era da Checoslováquia socialista, quando os húngaros menosprezavam a minha antiga pátria por não produzir nada de jeito – desde carros constantemente avariados e tendas defeituosas, a fracos serviços prestados aos turistas e à própria incompetência do Estado.
Na verdade, os húngaros tinham razão (mesmo que nem todos se possam orgulhar da situação atual do país). A Checoslováquia era sobretudo um Estado não democrático, ineficiente e inadequado, mesmo os 20 anos de prosperidade moderada que vieram após 1918 dificilmente poderão contrariar este facto. Logo, por que deveria eu lamentar esta separação que ocorreu há 20 anos?
Não lamentaria o que sucedeu se esta separação não tivesse reduzido o espaço democrático, em expansão nos primeiros dois anos após novembro de 1989.

O interesse checo e eslovaco

Mas nessa altura, os chefes da máfia decidiram virar-se para a política formando dois pequenos Estados regidos por uma espécie de ditadura. O seu objetivo nunca foi a democracia mas o que ficou conhecido por “interesse” checo e eslovaco. Ainda hoje continuamos sem saber o que isso é, mas os políticos utilizam muitas vezes o termo para reprimir o objetivo natural de construir um Estado, que deveria ser democrático.
Se a antiga Checoslováquia tivesse sobrevivido, não haveria como se esconder por trás do termo “interesse checoslovaco”, porque seria evidente para todos que tal coisa não existe. O debate sobre a natureza democrática do Estado, no qual os nacionalistas seriam claramente vistos como os que encaram a democracia como um obstáculo, passaria a estar completamente exposto. Atualmente é muito difícil fazer esta distinção, nomeadamente na República Checa.
O Estado nacional baseado num princípio étnico – e ambos os países se baseiam neste princípio, embora a Constituição da República Checa tente, pelo menos de um ponto de vista formal, reduzir a sua influência – está em pior posição para construir uma democracia do que os Estados que tomam como base da cidadania a nacionalidade política, e não a origem étnica. Estou plenamente convencido de que se a Checoslováquia tivesse continuado como uma só nação – embora constituída por diversas nacionalidades – regida pela mesma política, haveria mais democracia do que hoje em dia nos nossos dois pequenos Estados.

Uma situação csehüláll

Mas muito provavelmente não teria resultado. A Checoslováquia viveu sob uma ditadura na maioria da sua existência, e a fé no seu futuro democrático e federal era muito pouca depois de 1989. Por consequência, a língua húngara preservou a expressão csehüláll, que deriva da palavra “checo” e passou a ser o termo utilizado em situações estúpidas, e não posso dizer que não o merecemos.
Não é por estarmos a começar um novo ano, mas acredito que o nosso pequeno mundo, depois da divisão da Checoslováquia, ainda tem a hipótese de melhorar, ainda que há 20 anos os dois pequenos Estados não tenham começado da melhor forma. No final, quando tudo tiver sido dito e feito, os seus chefes estarão já, provavelmente, a cair no esquecimento.

REPÚBLICA CHECA : ELE HÁ COISAS !!!

República Checa: O hospital do qual ninguém regressa

3 janeiro 2013
Mladá Fronta DNES Praga
Um investigador, vestido com um fato de proteção nuclear, biológica e química, recolhe amostras para as pesquisas biológicas em Těchonín.
Um investigador, vestido com um fato de proteção nuclear, biológica e química, recolhe amostras para as pesquisas biológicas em Těchonín.
No seio das montanhas da Boémia, perto da fronteira polaca, encontra-se uma estrutura única na Europa: o Centro de Proteção Biológico de Těchonín, que acolhe as vítimas das epidemias mais perigosas ou de um eventual ataque bacteriológico.
Chamemo-lo de Jiří. Vivia no Congo há um ano quando foi declarada uma epidemia de Ébola na região onde estava em missão. Havia fortes probabilidades de estar infetado por esta doença, mortal em quase 100% dos casos, que se caracteriza por grandes hemorragias internas.
Após o seu regresso à República Checa, o responsável pela higiene dos exércitos colocou-o imediatamente na unidade de quarentena do Centro de Proteção Biológico de Těchonín, um hospital militar, dissimulado nas montanhas Orlické. Não existe nenhuma outra estrutura igual na Europa.
Pode servir para o caso de haver ataques terroristas com armas biológicas, como o SRAS ou o Antraz.

Camas vazias

Outra característica única: não recebe praticamente nenhum doente. Jiří era o único paciente, se não tivermos em conta os soldados que regressam de missões no estrangeiro e que ficam sempre 24 horas em estado de quarentena.
Jiří teve sorte. Apesar de se suspeitar de uma infeção pelo vírus Ébola, o diagnóstico não foi confirmado após duas semanas de quarentena e pôde regressar a casa. Jiří é portanto um dos raros mortais que viu o interior deste complexo ultramoderno.
O hospital é quase todo feito de aço inoxidável e os médicos examinam os pacientes vestidos com escafandros equipados com o seu próprio sistema de alimentação em oxigénio. As portas fazem um ruído surdo ao abrir devido à despressurização.
Os médicos demoram alguns minutos para chegar aos pacientes que se encontram no entanto mesmo ao lado, por trás de uma parede de vidro triplo.

Pacientes isolados

Se um paciente estivesse a sufocar, os médicos não poderiam fazer nada antes de vestir o seu escafandro e atravessar as zonas de segurança. Seriam necessários três minutos para chegar até ele. As visitas médicas são feitas com micros colocados no escafandro. As observações do médico são transcritas num computador por um dos seus colegas situado fora da parede de vidro triplo. Quase todos os aparelhos são utilizados apenas uma vez, incluindo os detetores mais dispendiosos, porque é praticamente impossível desinfetá-los totalmente após entrarem em contacto com um paciente verdadeiramente contaminado.
De facto, todos os pacientes são isolados numa espécie de aquário alimentado com oxigénio e água potável e dispõem de um sistema fechado de gestão dos detritos. Contrariamente aos outros hospitais e apesar da existência de um bloco operatório, não é considerada a possibilidade de operar os pacientes. A sala de autópsias e o laboratório de análises ficam mesmo ao lado dos quartos dos doentes.
A evolução das doenças contagiosas mortais é na maioria dos casos rápida. E é primordial determinar o mais rapidamente possível a natureza da contaminação para que se possa proteger as pessoas mais chegadas do paciente.
Até 1992, Těchonín continha um banco de vírus único no seu género. Um decreto do ministro da Defesa levou mais tarde à sua destruição. Hoje, os microbiólogos gastam fortunas no estrangeiro para comprar os micro-organismos que precisam, como a bactéria E.coli.
As atividades do Centro da Defesa Biológica consistem em três missões: o isolamento e a quarentena, como no caso de Jiří, a investigação e a formação.

Risco biológico real

De facto, o hospital funciona como um centro de formação, onde os médicos e os auxiliares de laboratório realizam testes em condições de risco biológico reais.
“Trabalhamos com civis. O edifício é frequentado por médicos de clínicas especializadas em doenças contagiosas, especialistas em medicina de urgência, como também estudantes de medicina”, afirma Petr Navrátil, o responsável pela higiene dos exércitos. E, como é óbvio, os soldados vêm para aqui receber uma formação que lhes permite enfrentar eventuais ameaças biológicas contra a população. É a chamada medicina de catástrofe.
O perigo do bioterrorismo continua presente. A produção de armas biológicas não fica cara. Mas tudo indica que o centro deverá ser encerrado: “a decisão ainda não foi tomada, mas os cortes previstos no orçamento da defesa comprometem fortemente a sua exploração”, confessa Jan Pejšek, o porta-voz do ministro da Defesa.
Por que não vendê-lo? Ninguém está interessado. Procurámos compradores no estrangeiro. “Iniciámos negociações com a OMS e a UE, e organizámos reuniões bilaterais com diversos países da NATO (nomeadamente com a Grã-Bretanha) e fora da mesma (com a Sérvia). Não resultaram até a data em nenhum acordo”, acrescenta Pejšek.

Laboratórios para fins comerciais

Mas Těchonín pode também autofinanciar-se. Basta que os responsáveis do exército sejam um pouco mais empreendedores. Estes poderiam, por exemplo, fazer pagar e internacionalizar as aulas dadas no hospital – tanto aos soldados da NATO como aos civis profissionais de saúde estrangeiros. Os laboratórios poderiam ser utilizados para fins comerciais ou poderiam apostar mais na investigação, que conseguiria muito bem autofinanciar-se graças às subvenções e à emissão de diplomas. Por fim, nos períodos com menos atividades, o Centro de Těchonín poderia servir de local de rodagem.
Entretanto, cabe ao Conselho Nacional de Segurança decidir o destino do complexo. Algo que acontecerá provavelmente em fevereiro.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

FACEBOOK DA TRETA !!!!

Passos Coelho pede silêncio ao Pedro do "Facebook" sobre o envio do OE para o Tribunal Constitucional

Por Vítor Elias, In Inimigo Público

Pedro Passos Coelho pediu aos membros do Governo e aos elementos do PSD para que mantenham em silêncio quanto ao envio para fiscalização sucessiva do OE 2013 para o Tribunal Constitucional por parte do Presidente da República.
Porém, mais do que reacções extemporâneas dos seus ministros ou de fala-baratos como Marques Mendes, Passos Coelho teme a língua solta de Pedro e da sua mulher Laura, que costumam postar postas de pescada no "Facebook" a despropósito e em clara revelia com a linha de comunicação oficial do do primeiro-ministro. Passos Coelho já terá postado um "shut the fuck up" no "Timeline" do verborreico Pedro. VE
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PEDRO E A SUA COSTELA AFRICANA A BANHOS LÁ PARA OS LADOS DA MANTA ROTA ...OU SERÁ DO PORTUGAL ROTINHO DE TODO????



PORQUE É QUE O FACEBOOK SERVE PARA OS POLÍTICOS NOS DAREM UMA CONVERSA DE LAMECHICES E DA TRETA ????
MAS PARA AS COISAS IMPORTANTES PARECE QUE FORAM AMPUTADOS DOS DEDINHOS TECLANTES...

DOS AÇORES COM AMOR !!! ATÉ TU JOÃO BOSCO ???!!!

 
ILHA DO PICO VISTA DO FAIAL CIDADE DA HORTA AÇORES
"A situação geral do país em vez de melhorar tem vindo a degradar-se", afirma o deputado social-democrata

Mota Amaral: Portugal está a caminhar para uma "verdadeira catástrofe"

Mota Amaral
Mota Amaral
D.R.
04/01/2013 | 13:12 | Dinheiro Vivo
O deputado do PSD, Mota Amaral, alertou hoje para o "alastramento de uma verdadeira catástrofe" em Portugal, face à "crescente indignação" dos cidadãos, que "não vêm nem finalidade, nem fim para os cortes de benefícios"."A situação geral do país em vez de melhorar, como o Governo promete e todos desejaríamos, tem vindo a degradar-se e basta ter os olhos abertos para comprovar o alastramento de uma verdadeira catástrofe", afirmou Mota Amaral, num artigo de opinião intitulado "Orçamento de Estado (OE) 2013 -- a prova de fogo", publicado hoje no jornal Correio dos Açores.
O antigo presidente da Assembleia da República considerou que o "enorme aumento de impostos" determinado para 2013 vai "reduzir contribuintes à insolvência, fazer falir muitas empresas e aumentar o desemprego", acrescentando que a entrada em aplicação das leis que facilitam o despedimento e despejos "só pode piorar a fractura social".
 "Parece-me ter sido um erro a voluntariosa opção por ir além da ´Troika´, quando a mais elementar prudência -- que, como ensinam os clássicos, é a principal virtude requerida aos governantes -- aconselhava a ater-se ao conteúdo programático do memorando de entendimento, alegrando assim a base parlamentar e social de apoio ao cumprimento do mesmo", escreveu Mota Amaral.
O deputado social-democrata açoriano referiu que alertou "em tempo e no lugar devido" para o "custo reputacional" que o Executivo sofreria ao adoptar uma medida expressamente negada durante a campanha eleitoral, nomeadamente redução a metade do subsídio de Natal dos funcionários públicos e pensionistas em 2011, agravada com a retirada total dos mesmos e do subsídio de férias em 2012.

PRESIDENTE INSUSTENTÁVEL SUSTENTA GOVERNO INSUSTENTÁVEL

O POVO FOI ROUBADO DURANTE UM ANO INTEIRO E NÃO CHEGOU...!!!
DE ANO PARA ANO O OE-ORÇAMENTO DE ESTADO TORNOU-SE MAIS PERIGOSO E DANOSO

SEM HIPÓTESE DE FUGA FICAMOS À MERCÊ DO MONSTRO ORÇAMENTAL
 DESTA VEZ PASSOU A BOLA AO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL FURTANDO-SE ÁS SUAS RESPONSABILIDADES
ESPERANDO PASSAR  ENTRE OS PINGOS DA CHUVA
 MAIS UMA VEZ ACHA O CLIMA DO PAÍS "INSUSTENTÁVEL"
DA ÚLTIMA VEZ QUE UTILIZOU ESTA EXPRESSÃO ESTAVA A TENTAR DERRUBAR O REGIME SOCRÁTICO...MAS DESTA VEZ NÃO PARECE INTERESSADO EM DERRUBAR NADA....APENAS EM DEFENDER A SUA "MAGRISSIMA" REFORMA

PARA QUEM JÁ IÇOU A BANDEIRA NACIONAL DE PERNAS PARA O AR E FELIZ DA VIDA NÃO SERÁ DE ESPERAR NADA DE BOM...ALGUÉM TEM DÚVIDAS ????
 DEPOIS DESTE EPISÓDIO ESTEVE EM BLACK-OUT DURANTE MAIS DE UM MÊS E JÁ TODOS SUSPEITÁVAMOS PORQUÊ.....DADA A SUA PREDILECÇÃO POR BOLO-REI !!!!

 E COM ESTA PALHAÇADA TODA O GOVERNO VAI LANÇANDO TRAMPA PARA CIMA DO POVO PORTUGUÊS ... SEM DÓ NEM PIEDADE