sexta-feira, 20 de abril de 2012

Auschwitz-Birkenau Oswiecim, Polska.



 Auschwitz-Birkenau Oswiecim, Polska.
Abril 2012
Israel
Israelitas assinalam o Dia em Memória do Holocausto




Milhões de israelitas fizeram hoje silêncio no país e todo o tráfego rodoviário parou durante dois minutos, enquanto as sirenes tocavam para assinalar a morte de seis milhões de judeus durante o Holocausto.

O ritual anual, que é realizado às 10:00 locais (08:00 em Lisboa), faz parte do Dia em Memória do Holocausto, que começou a ser assinalado ao pôr do sol de quarta-feira.

Na quarta-feira realizou-se uma cerimónia oficial no Museu do Holocausto Yad Vashem e hoje decorre uma sessão especial no parlamento dedicada à lembrança dos mortos.

Na rádio e televisão são emitidos programas sobre o tema, muitos com o testemunho de sobreviventes.

Este ano, pela primeira vez, participa nas cerimónias em Israel uma delegação de ciganos europeus, com representantes da Polónia, República Checa, Alemanha, Holanda e Eslováquia.

Durante a Segunda Grande Guerra, os nazis alemães exterminaram cerca de metade das populações ciganas nos países ocupados.

No discurso na cerimónia de quarta-feira, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, exortou o mundo a acordar para a nova ameaça existencial que o povo judeu enfrenta, um Irão nuclear.

"A verdade é que um Irão com armas nucleares constitui uma ameaça existencial para o Estado de Israel", disse Netanyahu, pedindo que Teerão "seja parado".

A comparação de Netanyahu foi criticada pelo sobrevivente do Holocausto Elie Wiesel, em declarações ao "site" da Globo.

"O Irão é um perigo, mas afirmar que está a criar um segundo Auschwitz? Eu não comparo nada ao Holocausto", disse o prémio Nobel da Paz.

Wiesel disse "ser inaceitável" comparar o genocídio nazi a qualquer outra situação ou conflito.

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